19/08/2020
Oniken Unstoppable Edition: Revisitando o clássico indie brasileiro
Em 2012, ainda adolescente, escrevi uma análise sobre o jogo Oniken. Lembro que estava estudando programação e minha habilidade como gamer também não era grande coisa, por isso passei 2 semanas jogando religiosamente até zerá-lo. E foi uma das experiências mais brilhantes e gratificantes que tive com um videogame inspirado em jogos antigos. Desenvolvido pelo talentoso time brasileiro da JoyMasher, convido todos os leitores a revisitarem o clássico jogo independente que abriu uma porta importante para muitos outros indies ousarem de inúmeras outras maneiras.
Na infância, me diverti com boa parte dos grandes jogos do Nintendo Entertainment System (apelidado como Nintendinho ou NES ). Tínhamos jogos geniais que burlavam as limitações técnicas do console tanto na parte gráfica quanto na parte sonora, além da dificuldade considerada alta (para justificar o investimento financeiro dos nossos pais) e as caprichadíssimas cenas animadas que contribuíam para manter o jogador imerso naquele grande desafio que poderia se estender por dias, semanas ou meses.
Graças ao esforço dos brasileiros Danilo Dias, Thais Weiller, Marco Galvão (todos meus amigos) e ainda alguns outros nomes que não tive a chance de conhecer, temos aqui Oniken, um jogo 2D de plataforma que resgata toda a experiência encontrada nos melhores jogos do NES. Em um período anterior ao carnaval de indies retrôs que temos à disposição para jogar, Oniken era pioneiro e ousado. Recentemente tive a chance de jogá-lo em meu Xbox One (também disponível para PlayStation 4 e Nintendo Switch), e confesso que eu já sonhava faz muito anos com o lançamento dele em plataformas atuais. E já adianto: foi maravilhoso insistir e morrer até voltar a pegar o jeito do game.
Oniken se destaca por trazer várias fórmulas antigas que poderiam ser consideradas genéricas e apresentá-las ao jogador como algo novo e interessante. A sua história acontece num futuro pós-apocalíptico típico de filmes como Mad Max. Um grupo de rebeldes se esforça para deter uma poderosa organização militar que recebe o nome do game, mas seus esforços mostram-se inúteis devido ao grande poder bélico e toda a superioridade tecnológica da mesma. E é nesse instante que surge Zaku, o personagem controlado pelo jogador (muito parecido com o próprio criador do jogo, Danilo Dias), um poderoso mercenário BADASS considerado como uma “lenda viva”, “o implacável”, uma mistura de Kenshiro (de Hokuto no Ken) com John Rambo, que carrega uma espada e fatia seus inimigos como se fossem tomates.
Todo o enredo de Oniken é apresentado com excelentes cutscenes que não poderiam ser executadas em um Nintendinho sem a ajuda de um Chip extra embutido ou algo semelhante. Algumas chegam a lembrar animações de jogos em CD do obscuro e adorável TurboGrafx-16 (vulgo PC Engine) de tão fluídas e bem animadas que são, mesmo sem a presença de vozes. A direção de arte é excelente, e a edição Unstoppable conta com melhorias visuais e sonoras que aperfeiçoam a experiência como um todo. Esperem desfrutar de efeitos de parallax e muitos sprites e cenários caprichados.
A jogabilidade é marcada pela ação em plataforma vista em jogos como Ninja Gaiden e Vice - Project Doom, onde o jogador deve combinar saltos ágeis com ataques certeiros, além de “memorizar” o posicionamento e o padrão de movimentação dos inimigos para passar as fases. Algumas etapas devem ser desbravadas com auxílio de um Jet-ski, o que transforma o jogo momentaneamente em uma espécie de shooter em 8-bits com a movimentação fixa da tela. Já os chefes são numerosos (cerca de dois mini-bosses por estágio além do boss final) e muito bem desenhados e detalhados, principalmente os maiores, ocupando grande parte da tela como pode ser comprovado nos melhores títulos produzidos para o NES.
A Trilha Sonora é um verdadeiro espetáculo nostálgico. O jogo chegou até a ganhar o prêmio do Game Music Brasil na categoria de Melhor Game Indie onde foram avaliados todos os seus aspectos, destacando-se a parte gráfica, técnica e sonora do game. Oniken possui composições memoráveis, como Brain Palace e The Core que acompanham suas desafiadoras etapas finais. Aliás, melhor eu explanar logo sobre a dificuldade de Oniken antes que eu me esqueça.
O jogo é difícil como qualquer grande jogo de 8-bits deveria ser, embora os desafios se intensifiquem progressivamente ao longo de cada fase, e de forma muito inteligente e equilibrada. O Level Design de Oniken estimula a inteligência do jogador, fazendo-o encontrar a melhor solução com um pouco de insistência, nada absurdo como o primeiro Ninja Gaiden e muito menos como o sádico Battletoads, mas que pode causar estranhamento aos jogadores mais impacientes, desacostumados com jogos mais antigos de plataforma. Ainda assim, a experiência de insistir após fracassar se mostrou extremamente divertida mesmo em 2020.
Vale lembrar que as missões são liberadas à medida que as fases vão sendo vencidas, e ficam então disponíveis para serem jogadas a qualquer momento, o que permite desbravar todas elas sem a necessidade de se jogar o game inteiro novamente. É um recurso muito bem-vindo para pessoas com pouco tempo disponível ou para refazer determinadas fases e obter pontuações maiores, enviando-as para um ranking on-line. Existem ainda DLCs gratuitas que são liberadas após terminá-lo, como o modo Boss Rush (batalhas com todos os chefes sem interrupções), o Hardcore Mode (com várias características que dificultam as nossas vidas) e ainda uma missão extra, onde o jogador controla Jenny, uma personagem feminina de madeixas curtas (lembra muito a Thais Weiller) que usa uma metralhadora, o que acrescenta um grande leque de possibilidades, aproximando a jogabilidade de Oniken a de um grande clássico da Konami: o popular Contra! Será que veio daí a inspiração para fazer o espetacular Blazing Chrome?
O trunfo de Oniken definitivamente não é a inovação, mas sim a proposta de trazer todas as características que amávamos nos jogos da grande era 8-bits, melhorando-as de forma que seria impossível fazer na época, seja por limitações de hardware, por desconhecimento, ou por limitações de concepção daqueles tempos. Ele nos faz lembrar da importância da diversão em tempos em que o mercado de games parece só se importar com gráficos e enredos mirabolantes.
E é isso aí. #FiqueEmCasa
Na infância, me diverti com boa parte dos grandes jogos do Nintendo Entertainment System (apelidado como Nintendinho ou NES ). Tínhamos jogos geniais que burlavam as limitações técnicas do console tanto na parte gráfica quanto na parte sonora, além da dificuldade considerada alta (para justificar o investimento financeiro dos nossos pais) e as caprichadíssimas cenas animadas que contribuíam para manter o jogador imerso naquele grande desafio que poderia se estender por dias, semanas ou meses.
Graças ao esforço dos brasileiros Danilo Dias, Thais Weiller, Marco Galvão (todos meus amigos) e ainda alguns outros nomes que não tive a chance de conhecer, temos aqui Oniken, um jogo 2D de plataforma que resgata toda a experiência encontrada nos melhores jogos do NES. Em um período anterior ao carnaval de indies retrôs que temos à disposição para jogar, Oniken era pioneiro e ousado. Recentemente tive a chance de jogá-lo em meu Xbox One (também disponível para PlayStation 4 e Nintendo Switch), e confesso que eu já sonhava faz muito anos com o lançamento dele em plataformas atuais. E já adianto: foi maravilhoso insistir e morrer até voltar a pegar o jeito do game.
O game pode ser jogado em diferentes línguas e a versão brasileira possui todas as expressões de dublagem que marcaram os filmes do passado. |
Outra das inúmeras cenas animadas entre as fases. Como é bom recordar o passado sentindo uma experiência completamente nova! |
Se a abertura não fosse assim eu nem teria jogado o game! |
O miniboss da 2° fase, Geist (uma referência ao anime de mesmo nome) é muito bem animado e oferece uma batalha memorável. |
A jogabilidade é marcada pela ação em plataforma vista em jogos como Ninja Gaiden e Vice - Project Doom, onde o jogador deve combinar saltos ágeis com ataques certeiros, além de “memorizar” o posicionamento e o padrão de movimentação dos inimigos para passar as fases. Algumas etapas devem ser desbravadas com auxílio de um Jet-ski, o que transforma o jogo momentaneamente em uma espécie de shooter em 8-bits com a movimentação fixa da tela. Já os chefes são numerosos (cerca de dois mini-bosses por estágio além do boss final) e muito bem desenhados e detalhados, principalmente os maiores, ocupando grande parte da tela como pode ser comprovado nos melhores títulos produzidos para o NES.
Cutscene de Oniken, super caprichada e animada. Não sei se foi proposital, mas me fez lembrar na hora.. |
... do jogo Vice - Project Doom para Nintendinho. |
O jogo é difícil como qualquer grande jogo de 8-bits deveria ser, embora os desafios se intensifiquem progressivamente ao longo de cada fase, e de forma muito inteligente e equilibrada. O Level Design de Oniken estimula a inteligência do jogador, fazendo-o encontrar a melhor solução com um pouco de insistência, nada absurdo como o primeiro Ninja Gaiden e muito menos como o sádico Battletoads, mas que pode causar estranhamento aos jogadores mais impacientes, desacostumados com jogos mais antigos de plataforma. Ainda assim, a experiência de insistir após fracassar se mostrou extremamente divertida mesmo em 2020.
Essa etapa desafiadora em que é preciso desviar de um raio me lembrou do game 'Mighty Morphin Power Rangers: The Movie' para Super Nintendo! |
Os bosses do game são enormes e muito caprichados. A batalha final é difícil e me fez refazer o última estágio pelo menos 3 vezes! |
A missão 7 é divertidíssima e apesar de ser uma DLC, é 100% gratuita! |
Está aí um belo jogo! |
11/08/2020
Configurações de brilho ideais para Resident Evil 2 e 3
Introduzido no aterrorizante Resident Evil 7, o motor gráfico RE Engine surpreendeu a todos por alcançar níveis impressionantes de fotorrealismo, contando com efeitos de iluminação e sombras dinâmicos que se combinam com técnicas de captura de movimento, escaneamento em 3D e renderização inteligente. Ainda, possui a capacidade de apresentar resoluções em 4K, tecnologia HDR e suporte ao VR (realidade virtual), tudo isso com altas taxas de quadros por segundo, sempre acima dos habituais 30 frames. Os dois recentes remakes, Resident Evil 2 e Resident Evil 3, receberam atualizações (patchs) que não apenas acrescentaram conquistas (ou troféus) e DLCs, mas também correções de bugs e melhorias de performance, tornando a sua experiência muito mais estável e próxima dos almejados 60 frames por segundo em todas as plataformas disponíveis.
Entretanto, existe um problema que atrapalha a experiência de alguns jogadores: o RE Engine permite definir configurações personalizadas de brilho, visando proporcionar a melhor imagem possível segundo os gostos do próprio jogador. Como as opções não possuem explicações tão detalhadas, muitos acabam obtendo uma imagem excessivamente escura ou com aspectos cinzentos e borrados. Nesse artigo rápido, compartilho as configurações que utilizo em um Xbox One S e explico também como o processo deve ser feito. Vamos lá?
Para acessar a opção de ajuste de Brilho, vá ate o Menu e selecione Opções, depois Exibição e por último, Brilho. Vamos primeiro às configurações do Resident Evil 2, um game bastante escuro, principalmente em ambientes de fora da delegacia de polícia. Recomendo desativar também a opção Granulação de Filme (Film Noise) para obter o resultado mais nítido possível:
Importante: embora eu tenha compartilhado as configurações ideais para mim, talvez você prefira um resultado ligeiramente diferente, por isso também expliquei os critérios que devem nortear a sua configuração. Portanto, sinta-se livre para experimentar outros valores no ajuste de Brilho Geral. Aliás, compare os resultados das duas configurações de Brilho Geral sugeridas:
Com as configurações de brilho do Resident Evil 2 definidas, vamos então às configurações de brilho do novíssimo Resident Evil 3.
No remake do terceiro título numerado da franquia, o RE Engine foi bastante aprimorado, contando com modelos poligonais e texturas ainda mais dotados de fotorrealismo. A iluminação também foi aperfeiçoada, o que contribuiu para o desenvolvimento de ruas maiores e favorecidas de uma iluminação muito melhor e mais convincente se compararmos com o seu antecessor. Por isso, faço também 2 sugestões de Brilho Geral: a primeira com valores maiores e a segunda com valores menores, idênticas às configurações do Resident Evil 2:
Bom, essas foram algumas considerações e sugestões rápidas sobre os níveis de brilho ideais para games que usufruem do RE Engine. Espero ter conseguido auxiliar de alguma forma todos que tiveram sua experiência afetada pela falta de clareza (trocadilho não proposital) nas informações disponíveis sobre o assunto. E encerramos por aqui.
E é isso aí. #FiqueEmCasa
ATUALIZAÇÃO: Algumas imagens foram substituídas por outras que representam fielmente as configurações sugeridas do guia. Também corrigi alguns trechos para tornar as explicações um pouco mais didáticas.
Entretanto, existe um problema que atrapalha a experiência de alguns jogadores: o RE Engine permite definir configurações personalizadas de brilho, visando proporcionar a melhor imagem possível segundo os gostos do próprio jogador. Como as opções não possuem explicações tão detalhadas, muitos acabam obtendo uma imagem excessivamente escura ou com aspectos cinzentos e borrados. Nesse artigo rápido, compartilho as configurações que utilizo em um Xbox One S e explico também como o processo deve ser feito. Vamos lá?
Resident Evil 2
Para acessar a opção de ajuste de Brilho, vá ate o Menu e selecione Opções, depois Exibição e por último, Brilho. Vamos primeiro às configurações do Resident Evil 2, um game bastante escuro, principalmente em ambientes de fora da delegacia de polícia. Recomendo desativar também a opção Granulação de Filme (Film Noise) para obter o resultado mais nítido possível:
Selecionando 2 níveis antes do valor final, o jogo ficará mais claro e com mais detalhes perceptíveis, mas sem apresentar tons excessivamente acinzentados. |
Com as configurações de brilho do Resident Evil 2 definidas, vamos então às configurações de brilho do novíssimo Resident Evil 3.
Resident Evil 3
No remake do terceiro título numerado da franquia, o RE Engine foi bastante aprimorado, contando com modelos poligonais e texturas ainda mais dotados de fotorrealismo. A iluminação também foi aperfeiçoada, o que contribuiu para o desenvolvimento de ruas maiores e favorecidas de uma iluminação muito melhor e mais convincente se compararmos com o seu antecessor. Por isso, faço também 2 sugestões de Brilho Geral: a primeira com valores maiores e a segunda com valores menores, idênticas às configurações do Resident Evil 2:
Essa é a mesma configuração de Brilho Máximo usada em Resident Evil 2, proporcionando uma aparência semelhante. Se adéqua a qualquer local do jogo, seja ele muito claro ou muito escuro. |
Bom, essas foram algumas considerações e sugestões rápidas sobre os níveis de brilho ideais para games que usufruem do RE Engine. Espero ter conseguido auxiliar de alguma forma todos que tiveram sua experiência afetada pela falta de clareza (trocadilho não proposital) nas informações disponíveis sobre o assunto. E encerramos por aqui.
E é isso aí. #FiqueEmCasa
ATUALIZAÇÃO: Algumas imagens foram substituídas por outras que representam fielmente as configurações sugeridas do guia. Também corrigi alguns trechos para tornar as explicações um pouco mais didáticas.
01/08/2020
Dragon Quest XI será lançado para Xbox One e não estou sabendo lidar :)
Sabe, eu adoro um bom RPG japonês (também chamado de JRPG). Joguei toda a saga Phantasy Star e vários títulos da série Final Fantasy no período da adolescência. Porém, existe um título bastante simples em sua estrutura, mas que está guardado em meu coração para sempre: estou falando do primeiro Dragon Quest, lançado aqui no ocidente como Dragon Warrior. Prometo que falarei muito mais dele em uma outra oportunidade.
Embora alguns portais de games não tenham dado o merecido destaque, o site Arquivos do Woo publicou na semana passada (e estou atrasado como sempre) a notícia de que a versão definitiva intitulada Dragon Quest XI S: Echoes of an Elusive Age - Definitive Edition será lançada em 4 de Dezembro de 2020 para PlayStation 4, Xbox One e PC (plataformas Windows 10 e Steam). Aliás, o jogo também estará disponível no Xbox Game Pass tanto para console quanto PC já no dia de lançamento.
Talvez pareça um anúncio comum, mas a principal queixa dos proprietários de um Xbox One é a ausência de alguns títulos japoneses de peso em seu catálogo de jogos. Claro, isso começou a mudar com os lançamentos de jogos como Yakuza 0, Yakuza Kiwami, e Yakuza Kiwami 2 (aliás, o último dessa lista foi lançado nessa quinta-feira e também já está disponível Gamepass), mas a estreia de um videogame grandioso como Dragon Quest XI renova as nossas esperanças para um futuro com menos lacunas semelhantes e lançamentos tardios. Estou verdadeiramente feliz e empolgado com essa novidade!
O Xbox Series X, sucessor do Xbox One, teve vários de seus títulos anunciados durante a Xbox Game Showcase que aconteceu no dia 23 de Julho. Dragon Quest XI S: Echoes of an Elusive Age - Definitive Edition foi anunciado no mesmo dia, em uma pré-apresentação do evento que contou ainda com a adorável participação do game designer e criador da série Yuji Horii. Confira abaixo o vídeo com o anúncio completo:
Fonte: Arquivos do Woo
Embora alguns portais de games não tenham dado o merecido destaque, o site Arquivos do Woo publicou na semana passada (e estou atrasado como sempre) a notícia de que a versão definitiva intitulada Dragon Quest XI S: Echoes of an Elusive Age - Definitive Edition será lançada em 4 de Dezembro de 2020 para PlayStation 4, Xbox One e PC (plataformas Windows 10 e Steam). Aliás, o jogo também estará disponível no Xbox Game Pass tanto para console quanto PC já no dia de lançamento.
O simpático criador da série, Yuji Horii, se mostra empolgadíssimo por finalmente lançar no Xbox um jogo da série de RPGs mais amada do Japão! |
O Xbox Series X, sucessor do Xbox One, teve vários de seus títulos anunciados durante a Xbox Game Showcase que aconteceu no dia 23 de Julho. Dragon Quest XI S: Echoes of an Elusive Age - Definitive Edition foi anunciado no mesmo dia, em uma pré-apresentação do evento que contou ainda com a adorável participação do game designer e criador da série Yuji Horii. Confira abaixo o vídeo com o anúncio completo:
Fonte: Arquivos do Woo
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